Chegamos hoje, 08 de outubro de 2021, à marca de 600 mil mortes por Covid-19 no Brasil. Vivemos as páginas mais tristes da história. Fracassamos.
Brasil vive o seu pior momento da história. Nem os anos sombrios da ditadura mataram tanto como a era bolsonarista.
Brasil é o país do G20 com mais mortes por milhão de habitantes e está entre os 5 piores de todo o mundo.
O mundo assistiu e ainda assiste a um show de negacionismo.
Mas não foi só o mundo que assistiu, inerte, ao genocídio negacionista. O Congresso Nacional, o MPF, o CFM, o STF, a OAB, a PF e cada um de nós, que, ou comprou o discurso e o comportamento negacionista ou se conformou e ainda se conforma com o império da ignorância.
Estamos sendo empurrados pelo espírito do conformismo que matará mais 100 mil em 6 meses porque o negacionismo nos imporá o fim das máscaras, a resistência aos passaportes da vacina, a resistências às vacinas, enfim: a volta ao “normal”. Matar pessoas virou normal.
Bolsonaro disse essa semana que “é hipocrisia vacinarmos jovens de até 20 anos pois possuem sobrevivência de 99,9% à Covid” e que, portanto, “pra quê vacina?”. Ainda que fosse verdade a sobrevivência de 99,99%, esses 0,01% de jovens representariam 40 mil brasileiros que, para o presidente, protegê-los é hipocrisia.
Uma idolatria à ignorância incapaz de perceber que jovens vacinados além de protegê-los, protegeriam seus país, tios e avós que, por sinal, não se vacinaram ainda em razão da onda de negacionismo e fake news bolsonarista.
#600milvidasperdidas
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