O masculinismo é o termo associado mais recentemente à luta por igualdade entre homens e mulheres.

O homens que defendem as pautas feministas (as de igualdade) não são aceitos como “feministos” ou feministas. Daí, num neologismo, o feministo é o masculinista.

Confira o artigo por um masculinismo contra o machismo

Num futuro onde as mulheres imprimiriam uma supremacia, os masculinistas seriam o movimento de resistência a essa opressão.

Um filme interessante mostra o mundo num cenário de supremacia matriarcal. Confira o trailer:

Bolsonaro precisa sustentar seu discurso antivacina. Primeiro porque tenta sustentar que ele foi o iluminado que lutou sozinho pelos tratamentos precoces e segundo porque os eleitores bolsonaristas já se aculturaram ao negacionismo. Ser a favor da vacina agora pegaria mal.

Mas Bolsonaro já se vacinou. É o que tudo indica com a imposição de sigilo por cem anos sobre o seu cartão de vacinação. Se vacinar foi estratégico para ele não contrair novamente uma variante do vírus e assim, jogar por terra a sua tese de que, por ser um infectado curado, possui menos transmissibilidade em caso de reinfecção e mais imunização. Essa tese vai na contramão das pesquisas científicas atuais que revelam exatamente o contrário.

Vacinados transmitem menos: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/09/28/vacinados-que-contraem-covid-contaminam-muito-menos-do-que-os-nao-imunizados-mostra-estudo.ghtml

Infectados curados não são mais imunes que vacinados: https://canaltech.com.br/saude/covid-ou-vacina-o-que-produz-a-imunidade-mais-robusta-e-duradoura-196074/

Muito difícil achar uma explicação para o BRB – Banco Regional de Brasília, que possui a missão de ” … da geração do emprego e renda e da melhoria da qualidade de vida regional (de Brasília)…” patrocinar um time de outro estado. É a primeira vez que isso acontece no Brasil.

Imagine o Banrisul patrocinar o Cruzeiro ou o Banco do Nordeste patrocinar o Grêmio. Qual sentido faria?

O patrocínio do BRB ao Flamengo foi é alvo de investigação do Tribunal de Contas do Distrito Federal – TCDF. A acusação é de que tenha ocorrido tráfico de influência pelo governador Ibanéis Rocha – MDB. Isso porque o governador é um torcedor ferrenho do rubro negro carioca e tem, ao longo da sua gestão, apoiado o Flamengo tanto abrindo as portas do Mané Garrincha, flexibilizando os eventos esportivos antes dos outros estados (mesmo sendo uma das UFs com mais mortes por cem mil habitantes) e ainda, defendendo o patrocínio do BRB ao time de coração. Ibanéis chegou a dizer que “Brasília não possui grandes times“.

O governador demonstra desconhecimento sobre a história recente do futebol brasiliense com participações na Série A do campeonato brasileiro, vice-campeonato da Copa do Brasil pelo Brasiliense, que chegou à semi-final em 2004. O Brasiliense ainda possui títulos nacionais da séries C e B, mesmo sendo um clube de pouca idade. Outro título importante do Brasiliense foi a Copa Verde em 2020, torneio que reúne times das regiões norte e centro-oeste.

Já o Gama, mais tradicional, possui mais títulos candangos, já foi campeão da Série B em 1998 e finalista da Copa Verde. Outro time candango, o Brasília também já foi campeão da Copa Verde em 2014 e representou o DF no torneio na Copa Sul-Americana de 2015.

Com todo esse potencial, o futebol brasiliense sofre com a falta de apoio governamental, falta de patrocínio, verbas de TV e até de apoio da população brasiliense que precisa adotar um desses times como o seu segundo time. Isso porque Brasília concentro muitas pessoas que vieram de outros estados e trouxeram junto sua paixões locais.

Eu, por exemplo, sou torcedor do Vitória porque nasci em Salvador, mas adotei o Gama como meu time local. Um sonho seria assistir Vitória x Gama ou Vitória x Brasiliense no mané Garrincha.

O investimento no futebol profissional local gera emprego, renda e movimenta o mercado de eventos local. Ou seja, a riqueza produzida fica no DF. Gama e Brasiliense fortes trariam entretenimento à diversidade de torcida do DF.

Enquanto não conseguimos iluminar a cabeça de nossos gestores e empresas públicas locais, o Flamengo vai se enriquecendo com o BRB e há uma previsão que o BRB pode provocar um lucro de 1,5 bilhão de reais com a parceria do banco do digital que o BRB cedeu 50% da participação para o clube carioca. Saiba mais em http://dfsportsmais.com.br/2021/01/21/15-bilhao-em-tres-anos-brb-planeja-aumentar-investimento-no-flamengo/

O Flamengo possui a maior torcida do Brasil e isso pode justificar a aposta de expansão de clientes do BRB. Mas o que não se explica é deixar o futebol local abandonado. Ninguém reclamaria se o BRB investisse em times locais e também no Flamengo.

Confira um vídeo que falo sobre o assunto:

https://www.instagram.com/p/CS3HnqQnAFp/